Com o executivo a ter uma execução orçamental miserável, há que gastar antes do final do ano para que se possa diminuir o saldo. O Caetano bem tenta dar a volta à baixa execução com o argumento de que os concursos estão lançados que nem isso colhe. A execução diz respeito às obras que foram efectivamente realizadas e não às que estão ainda no papel e quanto às realizadas o valor é francamente baixo. Pensamos mesmo que será o mais baixo de sempre. Para que o ano não transite com tanto dinheiro, para a próxima segunda foi agendada uma reunião extraordinária onde vão ser discutidos ‘só‘ 31 pontos. A lógica da urgência como argumento para que as reuniões extraordinárias sejam convocadas cai uma vez mais por terra a não ser pelo facto de haver urgência de diminuir o saldo de caixa e dar uma ideia de que foi gasto muito. A inoperância dos serviços leva a que tenhamos mais uma reunião fora do calendário normal para decidir assuntos que deveriam estar incluídos nas ordens de trabalho normais.
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Mais uma para rebentar com o saldo
Porque é que ninguém tenta perceber dentro da Câmara, a inoperância dos serviços?