Não é com surpresa que se sabe que a Cidália continua a não querer ter mais competências. Referimos competências e não competência porque esta, se houvesse, não temos dúvidas que a aceitaria já que é algo que de vê bem que faz falta por aqueles lados. Ao longo deste mandato teve a oportunidade de receber competências que o Governo quer passar para as autarquias, mas recusou-as. Segunda irão discutir a passagem de competências na área da educação e saúde. A proposta que irá ser votada vem já com a chancela da recusa de aceitação dessas competências. Não deixa de ser interessante ouvirmos a presidente falar nas obras do Centro de Saúde, de ter sido alargado o horário, mas quando se trata de poder assumir as rédeas da saúde no concelho, recusa essa possibilidade. O mesmo se diga em relação à educação. Mas, ainda que a decisão seja porque não têm competência para ter mais competências, a decisão é acertada. Não imaginamos o caos que seria se a Cidália ficasse com mais competências. Se nem já as que tem consegue dar conta, o que seria com mais! O assunto passa assim para 2022. Claro que irá chegar um momento em que as competências vão ter que ser assumidas e aí há um cenário que conseguimos já ver que irá ser assustador. Ainda não se sabe quem irão ser os candidatos para o próximo ano, mas se por hipótese a presidente se voltar a candidatar e ganhar, as competências irão cair-lhe no colo e aí teremos que pensar na desgraça que irá cair sobre o concelho. Há cenários que são assustadores!
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Assustador a quem terá de mostrar serviço, isto porque a Cidália é conhecida por delegar sem esforço…