Neste pequeno país, há os que mandam e os que gostavam de mandar. Os que podem e os que queriam poder. Essa distinção leva a que quando alguns falam, os que decidem escutem e façam. Aqui temos batido na tecla do apoio externo como sendo algo que Sócrates não quer ver como sendo necessário. Ontem o dono do Espírito Santo disse que, em relação à ajuda externa, “É urgente pedi-lo já, é grave se não for feito porque é preciso neutralizar este efeito da subida rapidíssima das taxas de juro, tranquilizar os mercados e tranquilizar os portugueses que se vão apresentar às eleições“. Sabendo nós que quem manda no país é Ricardo Salgado e que o que ele diz faz-se, iremos ter que nos preparar para o esforço da intervenção externa. Hoje nas noticias já se ouve falar que o PS já pondera essa ajuda. Pudera… quem manda neles já lhes deu o recado!
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“Uma situação de emergência exigirá soluções de emergência”, diz o líder parlamentar socialista.
O líder parlamentar do Partido Socialista admite um consenso pré-eleitoral para pedir ajuda externa. Uma hipótese que tem sido liminarmente rejeitada pelo primeiro-ministro.
Em entrevista à Renascença, Francisco Assis considera que “estamos numa situação de emergência e situações de emergência exigem soluções de emergência e comportamentos excepcionais dos partidos”. E defende, desta forma, que, se for necessário, os partidos devem entender-se antes das eleições para encontrar forma de pedir ajuda externa.
“Uma situação de emergência exigirá soluções de emergência. A situação é de emergência sob vários pontos de vista porque o quadro político é aquele em que vivemos, com um Governo de gestão, não podemos ignorar essa situação a dois meses da realização de eleições. Se porventura a situação se degradar a ponto de termos que encontrar uma solução de ajuda externa é evidente que o deveremos sempre fazer na base de um consenso”, disse.
O socialista também não exclui a possibilidade de o próximo Governo vir a ser de Bloco Central, ainda que apenas num cenário pós-eleitoral. Já quanto à hipótese de o PS ganhar as próximas eleições, Assis concorda que isso cria um “incómodo” ao Presidente da República, mas o PS deve ajudar o Presidente a ultrapassar esse “incómodo” e manter um relacionamento institucional correcto com Cavaco Silva.
Isto disse Francisco Assis (in. Económico)
Os títulos de divida estão a negociar acima dos 10%. Comentários para quê?
Seria uma boa análise, não andando muito longe da verdade. Só que não há verdades absolutas, ou então, os grandes responsáveis pela crise interna, pela situação a que chegámos, seriam o BES (à cabeça), o BCP, o BPI, etc. Com menos influência, estaria o BPN, o BPP, etc., parece-lhes?
E os próximos responsáveis vão ser os trabalhadores, que vão ter o fundo de garantia das reformas a pagar a compra da dívida pública em vez dos bancos. Vamos ver é se registam as mesmas margens de lucro que o sistema bancário, ou se há desvios e descontos pelo caminho.
O Salazar, não, que além de ter sido um arremedo de ser humano, não percebia grande coisa de finanças, mas um Marquês de Pombal, que faça a estas elites o mesmo que fez aos Távoras…não era matá-los, bastava enviá-los para serviços cívicos para a Costa do Marfim, Líbia, Afeganistão e às senhoras, para a Cruz Vermelha do Japão e para as ONG na África.
Quanto aos partidos, tão virados para a lógica do carreirismo, dos alfobres de jotinhas, futuros lideres sem carisma ou yesman sem coluna, deveriam ponderar regenerarem-se e partir de novas bases. Mas isso era pedir à matilha de cães famintos que ficasse a guardar o talho.
Tem alguma razão o ultimo comentador. A solução para o país está mesmo em deportar toda a classe politica e começar de novo. Com estes abutres, sempre os mesmos, no poder, nunca poderemos ser mais do que somos… NADA.
Será que o Ricardo Salgado é mesmo quem manda na economia do País? Não serão os Mercados? E quem manda nos Mercados, neste caso os Mercados Financeiros? Serão os políticos? Não me parece! Pelo contrário: os políticos são escravos dos mercados de quem precisam para concretizarem as suas (?) ideias, em nome da defesa dos interesses de todos(?) os portugueses.O que me parece é que quem manda cá pelo país é o “senhor do mundo”, ou seja, o Capital, que joga a seu bel prazer com tudo e com todos.É o que temos e que teremos de ter até à eternidade…´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´`a
Bom… e agora o que dizem os críticos do que se escrevia aqui no Largo?
Os criticos agora nada dirão…os que colocaram em questão se a informação aqui postada era fidedigna, que apelidaram o blog de ser o simples bota a baixo, de ser um antro de ataque pessoal perderam, desculpem a expressão, o pio! De qualquer forma como o post de hoje anuncia acertaram! É a gentinha que temos… Uns destacam se pelo melhor outros nem tanto!